quarta-feira, 6 de julho de 2016

Automatização de marketing e geração de leads

Hoje acordei muito ensonado por ter estado a trabalhar até tarde num projecto de automatização de marketing e geração de "leads", mas duas musas inspiraram-me para escrever sobre o assunto.

O João é um dentista especializado em próteses dentárias, a Maria é uma profissional de alta costura, o Manuel faz aconselhamento nutricional, a Helena é consultora espiritual...

Antigamente, como é que eu sabia que eles estavam no mercado a oferecer os seus produtos ou serviços? Através do boca-a-boca. Quando me vinham dizer que o João é o melhor dentista da cidade ou quando eu perguntava a alguém de confiança se conhecia um bom dentista.

Quando me vêm dizer, eu posso agradecer a informação ou dizer que vou pensar nele da próxima vez que tiver necessidade de tratar os dentes. E se eu já tiver um dentista de confiança, estiver satisfeito com os seus serviços e até nem estiver a precisar de dentista?

Nos nossos negócios, não precisamos de encontrar pessoas que já tenham um dentista ou que não precisem de um dentista. Precisamos é de encontrar pessoas que não tenham dentista e que precisem de cuidar da sua boca. Certo?

Então como divulgamos hoje as nossas actividades profissionais e como perguntamos por profissionais quando temos uma necessidade de produtos ou serviços? Divulgamos através da internet e perguntamos ao Google ou ao Bing.

Mas o boca-a-boca deixou de funcionar? Não!

Hoje o boca-a-boca faz-se através de avaliações deixadas online pelas pessoas que já compraram o produto ou utilizaram o serviço e através da partilha de informação nas redes sociais. Tal como antes, um cliente insatisfeito tem mais peso que um cliente satisfeito. Se uma empresa tiver um boa reputação online, isto é, se não tiver publicações online com críticas negativas e tiver algumas avaliações positivas, então terá potencial de captar novos potenciais clientes ("leads").

Então o que é isso de geração de "leads"?

Um "lead" é um potencial comprador do nosso produto ou um potencial utilizador do nosso serviço, que TEM uma necessidade latente e TEM urgência de a resolver dentro de um curto prazo.

Então para que andamos a gastar recursos e energias a chatear pessoas que não querem nem precisam de comprar?


Como é que eu implemento um sistema de automatização de marketing e geração de "leads"?

Primeiro, temos de estar presentes na internet, através de blogues, sites ou lojas online. Quando o Google é pesquisado só mostra a informação que estiver disponível online.

Segundo, temos de ter conteúdos relevantes para quem pesquisa de modo a aparecermos o mais perto do topo da lista dos resultados da pesquisa. Isto consegue-se através de uma boa optimização do site para os motores de busca ou através da utilização de publicidade online paga.

Terceiro, temos de controlar através de ferramentas de análise e monitorização que registem quem aterra nas páginas do nosso blogue, site ou loja online, qual o comportamento de navegação do visitante dentro do site e se possível despoletar mecanismos de comunicação online para tentar ficar com informação de contacto do visitante. O visitante estava no nosso site porque tinha uma necessidade latente por resolver. Isto é, faz parte do nosso público-alvo de pessoas que queremos contactar.

Quarto, depois de termos pelo menos o seu email podemos desencadear automaticamente acções de email marketing para o fazer evoluir no funil de vendas até à compra, através da disponibilização de conteúdos que sejam do seu interesse.

Quinto, precisamos de encontrar um profissional competente que nos aconselhe e ajude a implementar o sistema de automatização de marketing e geração de "leads".

Já lhe devo ter transmitido um panorama suficiente que mostra que o paradigma das vendas mudou radicalmente nos últimos anos. As pessoas estão fartas de serem chateadas por vendedores que dão "tiros" nos alvos errados.

Se quer saber mais sobre este assunto e como aumentar as vendas do seu negócio, leia "Sales 2.0 for Dummies" ou procure já um profissional para aconselhar como prosseguir.



Alfredo Simões

Consultor de empresas



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terça-feira, 28 de junho de 2016

Língua traiçoeira

Pelo título do artigo poderão pensar que vou falar da língua que usamos para salivar, lamber e falar. Vou falar sim da língua portuguesa que expressamos, com a nossa atrás referida língua integrante do nosso corpo humano.

A língua portuguesa é a minha língua materna que é tão completa, complicada e flexível que se torna tão difícil de aprender.

Completa pela sua adjectivação, pelos seus múltiplos sinónimos e pelas suas formas verbais. Complicada pelas variadas interpretações que uma única frase pode ter. Flexível porque podemos dizer exactamente o mesmo de várias maneiras.

Peguemos na palavra perdão...

Muitas pessoas não sabem bem o significado da palavra perdão. Há quem vá frequentemente à igreja ouvir o padre ensinar a perdoar e que depois peça perdão pensando que esse pedido as desculpa dos seus actos e passa uma borracha nas suas atitudes passadas.

Algumas pessoas também pedem perdão para ganhar umas "vidas" no jogo do pecado para poderem voltar a ofender outras pessoas (ou as mesmas) e de novo pedirem perdão. O perdão é poderoso para a pessoa que perdoa e não para a pessoa que ofendeu.

De entre duas bíblias de religiões diferentes o pecado e o perdão são descritos da mesma maneira nestes livros da história da humanidade. Quem me ensinou o perdão foi a minha mãe através dos exemplos de vida em que a vi ser ofendida e ela continuou sempre de coração aberto para perdoar. Perdoar é um acto de libertação do rancor, da ganância da razão e do potencial de vingança.

Continuemos com o rancor...

Quem já não sentiu o amargo do rancor. É um veneno que nos faz corroer a alma e a inteligência. Tira-nos o sono e faz-nos pensar sem racionalidade repetidamente em algo que não nos leva a nenhuma solução positiva.

Pensamos em alguém que nos fez mal e sobre a maneira com a qual poderíamos ripostar com vingança. O rancor é um sentimento muito mau que até as pessoas com mais educação sentem repentinamente. Graciosamente a educação faz com que consigam dominar tão vil reacção.

A ganância da razão...

Quantas pessoas não param para pensar e analisar se têm razão? Muitas. O orgulho não lhes permite que se rebaixem a um pedido de desculpas. Arranjam todos os argumentos possíveis e imaginários para manter de pé a sua posição. Teimar é o seu desporto favorito. Quem já não encontrou pessoas que encetam conversas propositadamente para depois jogarem o seu jogo preferido: a teimosia.

Culpam os outros, espelham nos outros os seus próprios defeitos, mentem, especulam até se prejudicarem a si próprias sem inteligência e com parvoíce.

E vem de seguida a vingança...

Quantas pessoas não conseguem conter-se em aplicar a vingança pensada na fase do rancor. Infelizmente muitas! A vingança pode ir de simples actos de sacanice até comportamentos extremos que acabam em tentativas de homicídio e assassinatos.

A vingança é o culminar deste processo de má interpretação da língua. Porque pessoas diferentes interpretam palavras de modo diferente porque foram educadas com base em valores diferentes, em ambientes diferentes que as levaram a criar usos diferentes para a mesma palavra.

Quem já não passou pela situação de estarmos a falar e termos a sensação de que não nos estão a entender? E que só entendem o que querem e como querem?

Resumindo...

A língua portuguesa é muito traiçoeira!



Alfredo Simões

Consultor de empresas



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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

As novas formas de vender

funil-vendas-internetTudo o que aprendeu sobre vendas está errado!

Este é o nome do livro escrito por Paulo de Vilhena sobre a necessidade dos comerciais das empresas se actualizarem em termos de novas técnicas de prospecção de novos clientes.

Na realidade o autor foca a evidência de que os vendedores têm de deixar de ser caçadores de clientes para se dedicarem à pesca de clientes.

Claro que não podemos passar de uma situação para a outra optando pela rotura repentina com os métodos antigos. Há que fazer uma migração da velha abordagem para a nova, com base numa evolução planeada em que as responsabilidades de vendas são integradas com as responsabilidades de marketing. Existem empresas que já procederam à integração dos dois departamentos num único.

A internet é actualmente o factor chave da obtenção de novos clientes. Em vez dos vendedores perseguirem os clientes são os clientes que passam a procurar a empresa depois de terem absorvido informação especializada disponibilizada no site da empresa.

O site institucional e as lojas online são a ferramenta base de comunicação que vai atrair clientes através da utilização de técnicas de SEO (Search Engine Optimization) que fazem com que o site da empresa fique bem posicionado na primeira página de pesquisa do Google.

Outras ferramentas integrantes de uma estratégia de Marketing Digital asseguram a criação de tráfego no site institucional da empresa onde através da ofertas grátis de informação útil para o visitante será possível obter informação e contactos dos potenciais clientes.

As empresas que já aderiram a esta estratégia terão vantagens futuras de posicionamento nas pesquisas do Google, obtendo assim bom posicionamento e autoridade na internet
como especialistas no seu nicho de actividade.



Alfredo Simões

Consultor de empresas



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